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Espionagem e a Tecnologia de Código Aberto no Governo

As revelações de espionagem de Edward Snowden, agente ligado à Agência de Segurança dos Estados Unidos, denominada de NSA, no ano que passou, apontaram enorme fraqueza relacionada com a segurança de tecnologia de informação, não só nas organizações brasileiras, mas em quase todo o mundo. A situação do Brasil e Alemanha foi estarrecedora, quando a nossa Presidente, Dilma Rouseff, e a Primeira Ministra da Alemanha, Angela Merkel, foram focos prioritários de espionagem da própria NSA e outras agências governamentais dos Five Eyes (EUA, Austrália, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia). Se 2013 foi o ano das revelações de espionagem de Snowden, 2014 será, com certeza, a reação do mundo às táticas de espionagem dos Estados Unidos, que parecem ter perdido a liderança moral da Internet e poderão, a partir de agora, perder a liderança tecnológica. Diante disto, as estratégias de segurança da informação irão florescer durante o corrente ano. No Brasil várias ações concretas estão em anda

Os Riscos do Cadastro Biométrico nos Países em Desenvolvimento

Depois das denúncias de espionagem praticadas pela Agencia Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, que chegaram a atingir a Presidente Dilma Rousseff e o alto escalão do governo brasileiro, os riscos da tecnologia biométrica começam a ser considerados, por oferecer um falso senso de segurança, principalmente nos países em desenvolvimento. Recente artigo da Revista Scientific American sobre o uso da tecnologia biométrica na área de segurança afirma que, infelizmente, a mudança para a segurança habilitada pela biometria cria profundas ameaças às noções de segurança e privacidade, comumente aceitas. Para o Scientific American, a biometria pode tornar os sistemas de vigilância existentes em algo novo – algo mais poderoso e cada vez mais invasivo, sobretudo diante da falta de regras que devem ser estabelecidas para a governança destas tecnologias. A inexistência de uma legislação disciplinando o uso destas tecnologias, com ampla capacidade de violação de privacidade, poderá

Neutralidade da internet e a decisão judicial americana

Não há dúvidas de que a recente decisao de uma Corte Americana pode quebrar a neutralidade da internet, após julgamento de uma ação judicial movida pela Corporação Verizon contra a Comissão Federal de Comunicações, denominada de FCC, a qual foi aceita pela justiça. Temos que levar em consideração ainda os interesses dos gigantes privados, que buscam caminhos para monetizar e justificar suas presenças no campo da internet. Porém, não se deve permitir que estas grandes corporações privadas tentem sequestrar a utilidade pública do que já foi criado em termos de internet, que é parte fundamental da economia não só nos Estados Unidos, mas do resto do mundo, e da nossa vida cívica, social e pessoal. Contudo, muito pode ser feito ainda para reverter os efeitos da ação acima citada, e isto precisar ser bem explicitado, principalmente para os interessados no nosso projeto do marco civil da internet, a ser votado brevemente. Primeiramente, os juízes da Corte americana não foram contrários