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Pesquisa Qualitativa nas Cadeias de Suprimentos – Desocultação

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  Fonte: Getty/Image     Um dos impactos mais importante da atual crise pandêmica será a mudança de paradigma, conceito introduzido pelo cientista americano Thomas Kuhn e que promove mudanças nos fundamentos e práticas usadas, como estamos vendo na reformulação do futuro e das economias de vários países, principalmente na América do Norte e Europa. Assim sendo, nos campos da economia e saúde estão sendo evidenciadas mudanças drásticas. Nos Estados Unidos 17 professores das principais universidades americanas, premiados com o Prêmio Nobel de Economia, divulgaram carta aberta apoiando o Plano de Recuperação americano do governo Biden. Há poucos dias, a Real Academia Sueca de Ciências (The Royal Swedish Academy of Sciences) concedeu o Prêmio Nobel de ciências econômicas aos economistas David Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens por terem trazido contribuições metodológicas para a análise das relações causais, desafiando a sabedoria convencional entre os economistas e revolucionando

Incerteza, Sustentabilidade e Resiliência nas Cadeias de Suprimentos – Do Imoral ao Ético

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  Fonte:  Fotospublicas.com As disrupções nas cadeias de suprimentos diante dos impactos devastadores da pandêmica Covid-19 geraram um momento de incerteza que pode ser direcionado para a construção de uma governança orientada para a sustentabilidade e resiliência do setor, apesar de não se ter chegado ainda ao fim da Pandemia.  As evidências das insustentáveis cadeias de suprimentos eram bastante visíveis, embora a maioria das Corporações sempre demonstrava em seus relatórios que adotava boas práticas de sustentabilidade, com muitas delas informando que já tinham até alcançado a sustentabilidade. O que elas adotavam era o discurso da chamada sustentabilidade fraca e, até certo ponto falsa, razão pela qual em pouco tempo o coronavírus mostrou de forma cristalina que o rei estava nu no âmbito das cadeias de suprimentos, sujeitas a riscos e vulnerabilidades , além das incertezas que as afetam diante de suas complexidades e falta de transparência. Sempre foram conduzidas pelo setor priv

Riscos e Vulnerabilidades das Cadeias de Suprimentos – Da Escravidão ao Genocídio

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                  Fonte: Unsplash.com Foi preciso o surgimento da Covid-19 para mostrar ao mundo os riscos e vulnerabilidades das grandes cadeias de suprimentos que, em nome da eficiência e baixos custos para os consumidores, escondia por trás de suas atividades os grandes males e riscos e vulnerabilidades, hoje evidentes em termos de uma escravidão moderna que vai até o genocídio. Assim sendo, o discurso de eficiência e baixo custo, depois de cerca de 40 anos, é transformado numa catástrofe a partir da Covid-19, diante do sofrimento e mortes de trabalhadores. A imprensa nacional e internacional mostrou os riscos e vulnerabilidades de empresas, a exemplo da JBS e Cargill no Brasil e Canadá , no caso da Covid-19. A falta de transparência das cadeias de suprimentos começa a ser reconhecida no mundo inteiro. Nos governos anteriores, o Brasil foi um dos países que apoiou grandes cadeias de suprimentos com financiamento de dinheiro público, através do BNDES, beneficiando grandes frigorífico

COVID-19 nas Corporações Cargill e JBS no Brasil e Canadá

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  A Pandemia global de COVID-19 expôs os riscos e vulnerabilidades das cadeias de suprimentos em todo o mundo. Os governos e corporações  vem apoiando a concentração de terras e produção de alimentos, mas esqueceram pontos chaves e cruciais tais como saúde, direitos humanos, mudanças climáticas, devastação das florestas e insegurança alimentar na gestão da globalização da indústria de alimentos. Chegou o tempo de mostrar agora que o discurso de sustentabilidade destas corporações é o de como se ganhar dinheiro. Já discutimos aqui que a concentração de terras no Brasil tornou o setor da agricultura insustentável e a concentração de frigoríficos no país segue o mesmo caminho. O surto de COVID-19 nas corporaçoes  abateu a cadeia de suprimento da indústria de carnes de forma muito dura em vários países. Nos Estados Unidos, no governo Trump, estas indústrias foram protegidas, no sentido de que não seriam fechadas como serviços essenciais. A Cargill, corporação americana, chegou a ser fec