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Elon Musk e Extrema Direita Antecipam a Propaganda Eleitoral

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  Fonte: Medium                                                                                                                                               Quando comentamos sobre o uso da Inteligência Artificial nas eleições brasileiras e o possível surgimento do Apocalipse, tudo foi antecipado com rumores de golpes da extrema direita ou iniciativas que antecipam a propaganda eleitoral, com a entrada do multibilionário Elon Musk na política brasileira, querendo impor seu conceito de liberdade de expressão. Se o Brasil já era o país adequado para Elon Musk vomitar suas façanhas, tornou-se mais ainda depois que ele as detonou, dando uma demonstração de que a extrema direita brasileira fortalece o colonialismo e todas as práticas perversas e vergonhosas de entreguismo, sem falar no bolsonarismo antidemocrático apoiado por Musk. No momento em que mais de 200 organizações da sociedade civil, pesquisadores e jornalistas, fazendo a interseção de tecnologia e política, escreveram uma carta

Juízes e Generais nas Eleições de Urnas Eletrônicas – Biometria Neles!

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  O mundo inteiro está acompanhando o embate entre forças armadas e a justiça eleitoral sobre a segurança das urnas eletrônicas, muitos sem saberem o que realmente está acontecendo. Tudo gira em torno da segurança das urnas, a partir das críticas do Presidente Bolsonaro ao acusar, sem provas, fraudes nas urnas eletrônicas.  Por sua vez, a justiça eleitoral alega que depois de 25 anos de uso das urnas eletrônicas, nunca se teve um registro de fraudes. Isto não significa que nunca houve fraudes e as urnas são totalmente seguras. Quem mais discute sobre a segurança das urnas eletrônicas são os cientistas da computação, que alegam que toda tecnologia, incluindo as urnas eletrônicas, sempre foi, é e será susceptível a fraudes. Isto não quer dizer que o nosso sistema de votação eletrônica está sendo fraudado. Duas questões surgiram a partir desta disputa – uma positiva e outra extremamente negativa. A positiva se refere à preocupação da justiça eleitoral em tornar as urnas mais transparente

Caixa Preta das Eleições e os Riscos de Credibilidade

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  Nossos congressistas parecem ter entendido que o voto impresso, apesar de ser um instrumento de se auditar e verificar o voto do eleitor, é quase inútil para a segurança das eleições. O importante mesmo é descobrir a caixa pretas das eleições e o voto impresso pouco ajuda nesta tarefa. Independente de tecnologia, nenhuma eleição é completamente segura. Ataques às urnas, vandalismos e intimidação sempre fizeram parte de nossas eleições, levando alguns à prisão. A ameaça real às eleições vem quando votos são alterados sem que sejam detectados. Além de não trazer transparência e segurança, o voto impresso aumenta os custos e complexidade das eleições. As impressoras agregadas às urnas acarretam elevados custos de aquisição e manutenção, incluindo papel e tinta. Com as falhas de impressoras e outros inconvenientes, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sabe que o voto impresso tira o prestígio e poder da instituição, que não mais poderá oferecer o resultado das eleições em poucas horas. A

As urnas eletrônicas e o controle das eleições

Só depois de quase duas décadas de uso no Brasil, os legisladores brasileiros chegaram à conclusão de que a urna eletrônica é suscetível a fraudes. A comunidade científica nacional e internacional sempre foi desafiada, principalmente pela Justiça Eleitoral brasileira, que sempre afirmou que a urna eletrônica é confiável. Era de se esperar que, aos poucos, a sociedade brasileira e os eleitores fossem perdendo a confiança nesta tecnologia, rejeitada nas democracias mais avançadas. Além disso, há muito tempo que a comunidade científica nacional e internacional atestou, também, que a nossa urna eletrônica não é um instrumento auditável. O PSDB levou alguns meses para comprovar o óbvio. Mesmo assim, ainda existem alguns parlamentares que duvidam disso. Por conta da descrença dos legisladores brasileiros, foi aprovado, para ser usado já nas eleições de 2016, o voto impresso, como se isso viesse a resolver os efeitos maléficos das urnas eletrônicas. É um passo, mas não é a solução para

A Terceirização da Democracia e a Privatização das Eleições no Brasil - Parte I

A terceirização tornou-se uma prática comum para muitos governantes, principalmente no campo das Tecnologias de Informação e Comunicações (TICs). Nos países pobres e em desenvolvimento, o setor público se torna cada vez mais dependente das grandes corporações do setor privado, através da terceirização.  Neste caso, os elevados índices de terceirização impedem o desenvolvimento da capacidade do Estado, resultando ainda numa relação desigual entre corporações poderosas de tecnologias de informação/consultorias e governos menos poderosos e menos competentes. Não há dúvidas sobre o potencial das TICs para ampliar a democracia e sobre os benefícios da terceirização, mas é preciso que haja um equilíbrio para se evitar uma dependência danosa de fornecedores privados.  No Brasil se percebe claramente a falta de conhecimento e capacidade necessários, no âmbito do governo, para identificar tecnologias apropriadas. Os baixos salários no setor público, com exceção dos recebidos por uma casta privi