Eleições e Orçamento Secreto na Política de Devoração
Fonte: You Tube
Os modelos de imoralidades nas eleições municipais, incluindo
o orçamento secreto, bem como os resultados das eleições mostraram que os
anfitriões e lideranças da equação de poder exibiram uma mentalidade de poder
ancorada no feudalismo, ditadura, nepotismo e autoritarismo, levando-nos ao
caminho do fascismo numa política de devoração.
Esta anormalidade na liderança da nação afetou
negativamente a psique da média dos brasileiros. Consequentemente, a imagem
nacional e internacional do Brasil foi arrastada para a lama, com algumas
lideranças políticas bravejando que um candidato poste pode ganhar eleições
nesta equação de poder apodrecida.
Com mais de quatro bilhões de reais de recursos
públicos para o financiamento de campanhas eleitorais e mais de cinquenta
bilhões de emendas parlamentares, incluindo o orçamento secreto, além de
recursos do crime organizado em algumas regiões do país resultaram no registro
da campanha mais violenta na história brasileira.
Essa atitude antiética e ameaça de liderança criaram
um imenso vácuo de liderança, que gerou desconfiança, corrupções, dimensão
variada de vícios, rivalidade social, proliferação e comercialização de
instituições religiosas numa sociedade desordenada. Portanto, a violência, a
opressão, a mentira e a cleptocracia ou esquadrão do roubo organizado pelos
líderes sob o verniz de liderança expuseram a presa venenosa às massas.
Observou-se, assim, um vácuo de liderança na política
brasileira que exige acelerar uma busca volumosa de pesquisa em vários campos
de estudo, principalmente para identificar as práticas corruptas que
beneficiaram a extrema direita no país e a violência contra as mulheres na
política.
A relação do orçamento secreto e a eleição de mulheres de extrema direita, direita e esquerda, que abraçam agendas progressistas de
políticas públicas, precisam ser estudadas, visando um maior equilíbrio de
poder. Isto exige o renascimento de liderança saudável, modelado em exemplos
concretos.
A sociedade brasileira é acostumada com governos de
centro-esquerda e de direita democrática, mas recentemente experimentamos um
governo de extrema-direita, que resultou num golpe de Estado. É temeroso o que
aconteceu nestas eleições, com a preferência de muitos eleitores pela extrema
direita.
Não podemos esquecer o que disse o General Mark A.
Miller esta semana nos Estados Unidos, ao alertar que o ex-presidente Donald
Trump é um “fascista até a medula” e a pessoa mais perigosa para aquele país.
Se um General teme o fascismo, temos que pensar sobre sua existência no Brasil.
Lamentavelmente estamos vendo a imprensa burguesa
nacional nivelar a extrema direita à direita conservadora, embora, no governo
anterior, até a direita democrática se alinhou ao bolsonarismo fascista. Por
outro lado, quando se elege políticos de esquerda, o que se observa é a
formação de frentes amplas, com os conservadores de direita, para se evitar
mudanças em benefício do povo e se manter o status quo da elite política
dominante.
Portanto, diante dos resultados das eleições
municipais temos que analisar o que está acontecendo no Brasil. De um lado,
temos a Ministra Carmem Lúcia, Presidente do Superior Tribunal Eleitoral,
dizendo que numa democracia o ato de votar é uma benção, mas, por outro lado,
temos parte dos eleitores enveredando pela extrema direita.
Além disto, a rejeição às eleições expressa nas
estatísticas de abstenções, votos nulos e brancos são sinais de insatisfação
com nosso sistema político, que só tem piorado com a má qualidade dos
candidatos e práticas corruptas, a exemplo do orçamento secreto e os métodos de
financiamento de campanhas, que já inclui o crime organizado.
Diante destes dilemas e temores, os resultados das
eleições municipais devem ser analisados numa perspectiva apocalíptica ou da
Revelação de João, capítulo 13, buscando luz bíblica para enaltecer a
importância de que nossos líderes participem do sofrimento e desafios de seu
povo. No próximo texto entraremos neste debate.
Os líderes de todo o mundo, especialmente do
Brasil, devem esforçar-se por viver uma
vida exemplar de humildade e comportamento, deixando a impressão positiva no
coração de seus seguidores como Cristo o fez.
O Brasil é carente de líderes servidores, que estejam
preparados para servir e não serem servidos, fugindo desta política de
devoração que toma conta do país e da equação de poder apodrecida.
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