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Mostrando postagens de 2019

Capitalismo Responsável e Sustentabilidade

Desde que o prêmio Nobel de economia, Milton Friedman, escreveu em 1970, que a responsabilidade social dos negócios é aumentar seus lucros, a confiança do público no capitalismo começou a diminuir, principalmente com a crise financeira de 2008, exacerbando a desigualdade da renda. Assim sendo, para muitos o capitalismo do século vinte não é mais viável, enquanto para outros é irremediável, ao se perceber que o crescimento não pode ser alcançado ao custo de destruição do planeta e da explosão das desigualdades sociais. O grupo de países mais ricos e industrializados, o chamado G7, que criou estas desigualdades sociais, deve ter reconhecido a importância do tema, durante o recente encontro na França, diante das inúmeras manifestações ocorridas durante o evento. Como membro do grupo, o Presidente da França, Emmanuel Macron, tem enfrentado inúmeras manifestações organizadas pelos chamados “coletes amarelos”, que conseguiram unir esquerda, direita e o apoio maciço da população francesa

GOVERNO BRASILEIRO NA CONTRA-MÃO DA SUSTENTABILIDADE

A maioria do povo brasileiro acreditou que o sujeito oculto seria a solução dos problemas de nossa sociedade, embora sejamos carentes de soluções reflexivas para quase todos nossos problemas. Apesar dos conflitos, o país vinha adotando políticas ambientais e de controle de queimadas que se tornaram um modelo de preservação ambiental para o mundo, embora a partir dos governos de Dilma e Temer as queimadas na Amazônia aumentaram de forma substancial. Contudo, no governo atual, o céu de fumaça tomou conta da região em níveis nunca vistos, depois da adoção de políticas voltadas para a devastação do maior jardim da natureza. Em resumo, a proposta ambiental do governo Bolsonaro assombrou o mundo. A revolta nacional e, principalmente, internacional levou o governo a dar marcha ré no seu discurso agressivo e, pelo menos, propôs apagar as chamas. A   consciência mundial de consumo sustentável e a fama de que o Brasil está adotando políticas ambientais predatórias surgiram imediatamente,

Sustentabilidade no Sistema Financeiro do Brasil

Argumenta-se que temos sistemas financeiros que causam instabilidades e, além de terem custos elevados, exigem custos diretos e indiretos atribuídos aos contribuintes do presente e do futuro. Consequentemente, os sistemas monetários atuais são as principais causas de crises múltiplas, com débitos soberanos, destruição ambiental, desemprego e desigualdades acentuadas. O discurso neoliberal nos dias de hoje, no Brasil, enfatiza a destruição do bem estar social, ataca os sindicatos, e fortalece a desregulamentação, em que a liberdade é transferida da liberdade humana para a liberdade do mercado,  através de ações coercitivas do Estado. Ao longo dos anos, o regime financeiro dominante no Brasil conseguiu produzir a concentração econ ô mica, de capital e de poder nas mãos de poucos que lucraram muito, enquanto a maioria dos cidadãos são incapazes de confrontar as classes dominantes levantando as vozes. Temos o exemplo, no momento, quando os banqueiros estão defendendo uma reforma da previ