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Mostrando postagens de junho, 2021

Educação Ambiental e Geração Z no País do “Futuro”

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  As gerações mais velhas estão diante de um dilema moral e ético devido aos reclamos ferozes e efetivos das gerações mais novas, principalmente da chamada Geração Z, ou seja, os nascidos entre 1996 e 2011, que mais tem se preocupado com as questões ambientais. Diante dos fatos ecológicos, não é exagerado dizer, lamentavelmente, que estamos vivendo em tempos extremos em que preparar as crianças para o futuro significa prepará-las para a possibilidade de não terem um futuro. Os riscos são reais e devemos enfrentá-los com muita habilidade, vontade política e uma profunda consideração ética, a menos que se queira simplesmente suspirar e baixar a cabeça com vergonha.   No Brasil a situação é mais complicada. Com a destruição das bases científicas e de conhecimento neste governo, o Brasil poderá levar de 10 a 15 anos para recuperar o tempo perdido, reforçando a descrença de ser um país do futuro, com indicadores de países pobres da África. Como a educação sempre desempenhou um papel funda

Sustentabilidade, Covid-19 e Geração Z – Desafios Profundos

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  Jogou-se nas costas da Geração Z, aqueles nascidos entre 1996 e 2011, um fardo muito pesado, principalmente no Brasil, onde se vivencia uma das experiencias políticas mais danosas do planeta. O nosso futuro pode depender muito da influência tanto da geração dos millenials (aqueles nascidos entre 1981 e 1996) e da geração Z, esta última severamente afetada pelo Covid-19. Não há dúvidas de que estas duas gerações querem alavancar a sustentabilidade no mundo. O conceito de sustentabilidade , surgido no final dos anos de 1980, é definido como aquele que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas necessidades. Tocando fogo na Amazonia os Millenials e Geração Z vão alcançar sustentabilidade? Óbvio, que não. Com o sistema de uma agricultura intensiva e um modelo de agronegócios destruindo a natureza e buscando acumular riquezas nas mãos de poucos, vamos alcançar sustentabilidade? Também não. As gerações mais novas estão

Transição Cultural Histórica de Carne às Dietas Baseadas em Plantas

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  Ao país que deu ao mundo o patê de foie gras, coq au vin (frango ao vinho) e carnes fritas está sendo pedido para abandonar a sua dieta pesada de carne em favor de opções vegetarianas, à medida que a França embarca numa histórica “transição cultural”, que trará mudanças varrendo todos os aspectos da sociedade. Estas propostas estão se dando em meio ao barulho e gritos de repúdio dos tradicionalistas da cozinha francesa, mas sendo bem-vindas pelos mais jovens. Há poucos meses a decisão do prefeito da cidade de Lyon, vista como a capital culinária do país, de tirar temporariamente a carne do menu das cantinas das escolas durante a pandemia levou a uma briga política na França. O prefeito de Lyon, Grégory Doucet, foi acusado de comportamento ideológico e elitista depois de medidas que foram estudadas por outras cidades, incluindo Paris. Resistencia a qualquer proposta de reduzir o consumo de carne será forte por parte dos poderosos lobbies da agropecuária. A decisão de Lyon foi enf