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Mostrando postagens de março, 2023

Desconfiança de Bancos – Privatizam os Ganhos e Socializam as Perdas

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Fonte: Unsplash - Bank of England                   A desconfiança de bancos vem de longe e já á foi dito que não se pode confiar neles uma vez que representam aos olhos do público a privatização de ganhos e a socialização de perdas, principalmente nos períodos de crises. Por outro lado, resistem às iniciativas de processos regulatórios.  A recente falência do Silicon Valley Bank, nos Estados Unidos, teve duas causas principais – a crescente subida de juros pelo Federal Reserve (Banco Central americano) e a resistência ao processo regulatório. Os Bancos são instituições poderosas e grandes e não deveriam falhar, pois quando falham buscam a socializaç ão de suas perdas e prejuízos com a sociedade. Não se sabe ainda o que vem por aí do lado do sistema financeiro, mas diante do que está acontecendo não se observa ainda iniciativas dos próprios Bancos sobre a definição de marcos regulatórios apropriados para se evitar tantas crises. Até parece que a cada década a sociedade tem que paga

Central Banks, Technology, and the End of Democracy

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  Fonte: Banco Central do Brasil                                              Paradoxically, the disbelief in Central Banks during the financial crisis of 2007-2008 led these institutions to seek independence in search of more powers and found in information technology the adequate path for this purpose which, for many researchers, may be  the end of democracy . To law professor, Lev Menand, from Columbia Law School, in the United States, the American Central Bank, the so-called Federal Reserve (Fed) in the last 15 years has been putting the project of the United States at risk. With intervention in public policies and economic life, the Fed encourages the financial market to the detriment of the productive economy, increasing inequalities and accentuating the wealth gap. Finally, the Fed is now the most powerful institution in the United States, but in need of deep reforms. Professor Lev Menand, an economist and former adviser to the Secretary of the US Treasury, points to the risks f

Bancos Centrais, Tecnologia e o Fim da Democracia

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  Fonte: Banco Central do Brasil                                           Paradoxalmente, a descrença em Bancos Centrais com a crise financeira de 2007-2008 levou estas instituições a buscarem independência na busca de mais poderes e encontraram na tecnologia de informação o caminho adequado para este propósito que, para muitos pesquisadores, pode ser o fim da democracia . Para o professor de Direito, Lev Menand, da Escola de Direito de Columbia, nos Estados Unidos, o Banco Central Americano, o chamado Federal Reserve (Fed) nos últimos 15 anos vem colocando o projeto dos Estados Unidos em risco. Com intervenção nas políticas públicas e na vida econômica, o Fed encoraja o mercado financeiro em detrimento da economia produtiva, aumentando as desigualdades e acentuando a lacuna da riqueza.   Por fim, o Fed é hoje a instituição mais poderosa dos Estados Unidos, funcionando na obscuridade. O professor Lev Menand, como economista e ex-assessor do secretário do Tesouro Americano aponta os ri