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Urnas Eletrônicas, Difamação e Multi-bilhões de Dólares – Parte I

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  Fonte: Unsplash                     A maior indenização por difamação do século ocorreu, há poucos dias, no Estados Unidos, quando a empresa Fox News concordou em pagar 787,5 milhões de dólares (cerca de quatro bilhões de reais) à empresa de Sistemas de Votação Dominion. Para a Fox News, as urnas eletrônicas da Dominion foram usadas nas eleições de 2020 para facilitar a derrota de Trump. Quando boa parte da sociedade não acredita na verdade, existe um mercado para a divulgação de mentiras e teorias da conspiração. Para muitos analistas americanos, a Fox News tem se expandido neste mercado, como a maior fabricante de Fake News, mentiras e teorias da conspiração nos Estados Unidos.   O grande valor desta indenização do século é só o prenúncio do que vai acontecer nos Estados Unidos. O acordo estabelecido foi no sentido de que a Fox News pagasse metade de 1,6 bilhões de dólares (mais do que 8 bilhões de reais) exigido inicialmente pela Dominion. Vem aí o julgamento da difamação da Fox N

Mercado Bêbado por Riquezas, Moedas Digitais e Vigilância

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  Fonte: Unsplash                                        A avareza no mundo inteiro está levando os mercados a uma embriaguez por riquezas, usando as tecnicalidades da ciência da computação e da economia em busca de maiores lucros através das moedas digitais, sem a criação de um marco legal de segurança e, pior ainda, sem uma clareza, do ponto de vista legal, se a moeda digital é dinheiro, como conhecemos hoje.  Os que defendem as vantagens das moedas digitais não conseguiram ainda comprovar nada empiricamente, mas os que tratam dos riscos e desvantagens delas, apontam para os assombrosos riscos que experimentamos no dia a dia, sem falar do pior que é o dinheiro sem o Estado, assunto muito controverso. Imagine o que significa mercados poderosos emitindo muito dinheiro. O Estado ainda é a melhor instituição para tratar da oferta de dinheiro. Estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que apenas 40 países permitem legalmente a emissão de moedas digitais. Como criar o arcabo

Desconfiança de Bancos – Privatizam os Ganhos e Socializam as Perdas

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Fonte: Unsplash - Bank of England                   A desconfiança de bancos vem de longe e já á foi dito que não se pode confiar neles uma vez que representam aos olhos do público a privatização de ganhos e a socialização de perdas, principalmente nos períodos de crises. Por outro lado, resistem às iniciativas de processos regulatórios.  A recente falência do Silicon Valley Bank, nos Estados Unidos, teve duas causas principais – a crescente subida de juros pelo Federal Reserve (Banco Central americano) e a resistência ao processo regulatório. Os Bancos são instituições poderosas e grandes e não deveriam falhar, pois quando falham buscam a socializaç ão de suas perdas e prejuízos com a sociedade. Não se sabe ainda o que vem por aí do lado do sistema financeiro, mas diante do que está acontecendo não se observa ainda iniciativas dos próprios Bancos sobre a definição de marcos regulatórios apropriados para se evitar tantas crises. Até parece que a cada década a sociedade tem que paga

Central Banks, Technology, and the End of Democracy

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  Fonte: Banco Central do Brasil                                              Paradoxically, the disbelief in Central Banks during the financial crisis of 2007-2008 led these institutions to seek independence in search of more powers and found in information technology the adequate path for this purpose which, for many researchers, may be  the end of democracy . To law professor, Lev Menand, from Columbia Law School, in the United States, the American Central Bank, the so-called Federal Reserve (Fed) in the last 15 years has been putting the project of the United States at risk. With intervention in public policies and economic life, the Fed encourages the financial market to the detriment of the productive economy, increasing inequalities and accentuating the wealth gap. Finally, the Fed is now the most powerful institution in the United States, but in need of deep reforms. Professor Lev Menand, an economist and former adviser to the Secretary of the US Treasury, points to the risks f

Bancos Centrais, Tecnologia e o Fim da Democracia

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  Fonte: Banco Central do Brasil                                           Paradoxalmente, a descrença em Bancos Centrais com a crise financeira de 2007-2008 levou estas instituições a buscarem independência na busca de mais poderes e encontraram na tecnologia de informação o caminho adequado para este propósito que, para muitos pesquisadores, pode ser o fim da democracia . Para o professor de Direito, Lev Menand, da Escola de Direito de Columbia, nos Estados Unidos, o Banco Central Americano, o chamado Federal Reserve (Fed) nos últimos 15 anos vem colocando o projeto dos Estados Unidos em risco. Com intervenção nas políticas públicas e na vida econômica, o Fed encoraja o mercado financeiro em detrimento da economia produtiva, aumentando as desigualdades e acentuando a lacuna da riqueza.   Por fim, o Fed é hoje a instituição mais poderosa dos Estados Unidos, funcionando na obscuridade. O professor Lev Menand, como economista e ex-assessor do secretário do Tesouro Americano aponta os ri

Ética do PIX e Moedas Digitais do Banco Central

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  Fonte: Agencia Brasil                           Alguns pesquisadores estão mostrando que o uso de moedas digitais de Bancos Centrais pode ser o fim da democracia no mundo, já que estão construindo uma rodovia monetária para o inferno. Neste país, já apontamos vários exemplos de escândalos, quando as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) foram usadas de forma silenciosa para violar a privacidade e direitos humanos das pessoas.   Portanto, o problema das moedas digitais de Banco Centrais não é só a tecnologia, mas o poder político e a justiça social. Eles têm o potencial de desencadear consequências sociais indesejáveis e inesperadas para todos nós, através de punições que poderão ser severas. A forma antidemocrática como se deu a independência do Banco Central no Brasil é muito preocupante. No Brasil, o Banco Central já iniciou com o PIX, como parte dos sistemas de pagamento instantâneo que estão se proliferando no mundo, embora não se saiba nada ainda sobre a efetividade d

Banco Central Entregue aos Monstros do Capitalismo

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  Fonte : Auditoria cidadã                                                      Afirmamos anteriormente que o Governo Bolsonaro-Guedes foi sinônimo de ganância e avareza e a maioria da sociedade brasileira entendeu muito bem o que significou o custo da ganância, que resultou na fome, empobrecimento e ausência de políticas públicas e sociais, principalmente durante a Pandemia, que registrou quase 700 mil mortes. Assim sendo, entre as várias tragédias deste governo, a exemplo dos ataques ao STF, Pandemia, ameaças de golpes e o próprio golpe de 08 de janeiro deste ano, entre outras, podemos citar como tragédia a chamada independência do Banco Central , responsável pelo empobrecimento da população e perda de direitos humanos. Neste caso, ainda não sabemos qual tragédia foi maior – a do STF, Pandemia, golpes ou a independência do Banco Central.  O Presidente Lula tem tratado esta independência do Banco Central como uma “bobagem”. Não é uma bobagem. É algo muito sério que precisa ser estuda