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Mídias Sociais na Era Pós-Verdade - Futuro do Inferno e Horror

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  Fonte: UFU                                                        Estamos vivenciando a Era Pós-Verdade quando mentiras, fake news e teorias da conspiração são mais importantes do que os fatos que expressam a verdade. Foi no governo Bolsonaro que o país embarcou na era da política pós-verdade e num negacionismo perverso a caminho do obscurantismo e destruição da base científica construída no país durante décadas. A mídia social tradicional, a exemplo da imprensa tradicional, a serviço dos poderes, foi substituída pelas mídias sociais das Big Techs e grandes corporações como Facebook, Google, Twitter, entre outras, intensificando a mentira e a desinformação online envenenada e disseminada sem moral e ética. O uso da mídia social foi inicialmente pensado com tendo um efeito positivo sobre a democratização, mas no momento vem sendo discutido como sendo uma grande ameaça à democracia . Isto começou sendo identificado com a eleição presidencial em 2016, no Estados Unidos, seguindo com ex

Lobistas e Advogados das Big Techs Sequestram Leis Comerciais

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  Fonte: F IA                                                            Há poucos dias a senadora Elizabeth Warren, nos Estados Unidos, divulgou relatório mostrando as tramas das Big Techs em manipular as leis comerciais americanas em benefícios delas. Para a senadora Warren, durante décadas a cúpula oficial do governo americano negociou acordos comerciais em segredo, representando o interesse de grandes corporações sobre os trabalhadores, consumidores e pequenas empresas. A administração do governo Biden prometeu mudar este enfoque e usar políticas de comércio para promover competição e avançar numa agenda centrada nos trabalhadores e consumidores, ajudando controlar o comportamento abusivo das Big Techs e outras corporações internacionais. Contudo, as Big Techs continuam trabalhando para sabotar os esforços da administração Biden e um conjunto de e-mails entre o Escritório do Comércio Representativo dos Estados Unidos (US Trade Representative – USTR) e as Big Techs, recentemente o

Regulação das Mídias Sociais – Poder Avarento das Big Techs

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  Fonte: Unsplash                                        A regulação das mídias sociais odiosas e danosas tornou-se a grande preocupação em vários países do mundo. No Brasil, com a expansão do discurso do ódio no governo anterior e o intenso debate mostrando os danos delas, principalmente entre os adolescentes, a regulação das mídias sociais tornou-se uma necessidade urgente. O poder avarento das Big Techs, iniciado no Vale do Silício, nos Estados Unidos, se expandiu no resto do mundo numa velocidade nunca vista. Se nos anos de 1980 os Estados Unidos eram o maior exportador de práticas democráticas, nos últimos anos tornou-se o grande exportador de ferramentas danosas, apropriadas para espalhar o ódio e outras práticas demoníacas pelo mundo afora, através de Corporações como Facebook, Google, Microsoft, Amazon, instragram, Twitter, entre outras. Se, de um lado, os Estados Unidos querem banir o Tik Tok por ser uma empresa chinesa, de outro lado não regulamentam suas corporações que estã

Difamação de Urnas Eletrônicas e Multi-bilhões de Dólares – Parte II

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  Fonte: TRE - PR                                                A difamação de urnas eletrônicas por mentiras e teorias da conspiração pela Corporação Fox News pode resultar no pagamento de multi-bilhões de dólares. Num primeiro julgamento, a favor da corporação Dominion, a Fox News concordou em pagar quase quatro bilhões de reais, como foi explicitado na Parte I deste tópico. Como a difamação e malícia envolve dinheiro, não sabemos se houve excesso ou não na recompensa financeira. É possível que a empresa Dominion tenha sido compensada, mas a sociedade americana perdeu muito, já que o caso demonstrou grandes riscos à democracia. Até parece que em se tendo dinheiro ou multi-bilhões de dólares a difamação continua. O mais preocupante é que estes movimentos de difamação partem de uma extrema direita fascista, que enaltece a violência contra a democracia, valorizando turbas de violência de ruas no ataque às instituições e aos processos democráticos, como se fossem mártires da nação. O n

Urnas Eletrônicas, Difamação e Multi-bilhões de Dólares – Parte I

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  Fonte: Unsplash                     A maior indenização por difamação do século ocorreu, há poucos dias, no Estados Unidos, quando a empresa Fox News concordou em pagar 787,5 milhões de dólares (cerca de quatro bilhões de reais) à empresa de Sistemas de Votação Dominion. Para a Fox News, as urnas eletrônicas da Dominion foram usadas nas eleições de 2020 para facilitar a derrota de Trump. Quando boa parte da sociedade não acredita na verdade, existe um mercado para a divulgação de mentiras e teorias da conspiração. Para muitos analistas americanos, a Fox News tem se expandido neste mercado, como a maior fabricante de Fake News, mentiras e teorias da conspiração nos Estados Unidos.   O grande valor desta indenização do século é só o prenúncio do que vai acontecer nos Estados Unidos. O acordo estabelecido foi no sentido de que a Fox News pagasse metade de 1,6 bilhões de dólares (mais do que 8 bilhões de reais) exigido inicialmente pela Dominion. Vem aí o julgamento da difamação da Fox N

Mercado Bêbado por Riquezas, Moedas Digitais e Vigilância

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  Fonte: Unsplash                                        A avareza no mundo inteiro está levando os mercados a uma embriaguez por riquezas, usando as tecnicalidades da ciência da computação e da economia em busca de maiores lucros através das moedas digitais, sem a criação de um marco legal de segurança e, pior ainda, sem uma clareza, do ponto de vista legal, se a moeda digital é dinheiro, como conhecemos hoje.  Os que defendem as vantagens das moedas digitais não conseguiram ainda comprovar nada empiricamente, mas os que tratam dos riscos e desvantagens delas, apontam para os assombrosos riscos que experimentamos no dia a dia, sem falar do pior que é o dinheiro sem o Estado, assunto muito controverso. Imagine o que significa mercados poderosos emitindo muito dinheiro. O Estado ainda é a melhor instituição para tratar da oferta de dinheiro. Estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que apenas 40 países permitem legalmente a emissão de moedas digitais. Como criar o arcabo

Desconfiança de Bancos – Privatizam os Ganhos e Socializam as Perdas

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Fonte: Unsplash - Bank of England                   A desconfiança de bancos vem de longe e já á foi dito que não se pode confiar neles uma vez que representam aos olhos do público a privatização de ganhos e a socialização de perdas, principalmente nos períodos de crises. Por outro lado, resistem às iniciativas de processos regulatórios.  A recente falência do Silicon Valley Bank, nos Estados Unidos, teve duas causas principais – a crescente subida de juros pelo Federal Reserve (Banco Central americano) e a resistência ao processo regulatório. Os Bancos são instituições poderosas e grandes e não deveriam falhar, pois quando falham buscam a socializaç ão de suas perdas e prejuízos com a sociedade. Não se sabe ainda o que vem por aí do lado do sistema financeiro, mas diante do que está acontecendo não se observa ainda iniciativas dos próprios Bancos sobre a definição de marcos regulatórios apropriados para se evitar tantas crises. Até parece que a cada década a sociedade tem que paga