Lula Vampira, Cheiro de Dinheiro e Doação da JBS à Trump

 

Fonte: UOL                                                                                                                                     

Diante das últimas notícias, críticas procedentes e opiniões, estamos vendo a JBS como uma lula vampira se unindo à Trump e ao governo petista para destruir o resto da Amazônia e do Brasil.

 

A JBS, empresa “conhecida por corrupção e desonestidade”, pode ser vista como “uma grande lula vampira enrolada em volta da face da humanidade enfiando seu funil de sangue em qualquer coisa que cheire a dinheiro”, fez a maior doação à posse de Trump, no valor de cinco milhões de dólares,   superando a doação de corporações gigantes das big techs como Google, Meta e Amazon.

O conceito, acima citado, de “lula vampira”  foi usado há anos, quando o jornalista Matt Taibbi se referiu ao Banco Goldman Sachs, que sempre arquitetou manipulações nos mercados desde a Grande Depressão. Como o Banco de investimento mais poderoso do mundo, que está em todo lugar, Taibbi o comparou a uma grande lula vampira  ou polvo.

Os investimentos cruéis dos governos, principalmente dos governos petistas, à JBS  precisam ser avaliados, sobretudo quando esta doação se dá num esquema que nos faz lembrar a corrupção da empresa na eleição de políticos brasileiros. Por se tratar da maior produtora de carnes do mundo, as relações de poder entre a JBS e o governo não parecem claras para a sociedade.

Logo após a reação negativa ao navio de tarifas deTrump, ele se gabou de que líderes mundiais estão “beijando a bunda dele"  (kissing my ass), em busca de acordos comerciais. Segundo a imprensa, esse cerimonial de beijos esquisitos começou com grandes corporações, incluindo a JBS, que logo percebeu o quanto era vantajoso tornar-se doador.  

Segundo o fundador e CEO da Mighty Earth, Glenn Hurowitz, “uma doação de US$ 5 milhões da Pilgrim’s Pride, subsidiária da JBS, foi uma tentativa descarada de comprar favores políticos e buscar aprovação para decisões regulatórias críticas, incluindo a continua iniciativa da JBS de se listar na Bolsa de Valores de Nova York”.

Doando cinco vezes mais do que as gigantes de tecnologia, segundo Glenn Hurowitz, a estratégia agressiva da JBS é “ganhar influência sobre o governo Trump e evitar a responsabilização”. Para ele é preciso que os reguladores reconheçam “o longo histórico de má conduta ética da empresa e as implicações que isso traz para os investidores”.

Se isto está acontecendo nos Estados Unidos, no momento, imaginem o que vai acontecer no Brasil nas próximas eleições, sabendo do que já aconteceu? O que mais estranha no momento são as ações do atual governo em defesa dos interesses da JBS, começando com o desconhecimento enganoso do preço do ovo.e vendas de carnes.

Não dá para separar a JBS do Brasil da JBS dos Estados Unidos, sobretudo considerando o grande investimento do Brasil nesta empresa, desde o início deste século. No momento, ambientalistas de todo o mundo e vários órgãos da imprensa mundial vem criticando a listagem da JBS na Bolsa de Nova York.

Pior do que isto, a troca de favores entre a JBS e o governo Trump parece ser evidente, sobretudo depois que ele desregulamentou e assumiu poderes na Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora do mercado de capitais dos Estados Unidos, que corresponde a nossa Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Portanto, esta entrada da JBS na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) tem recebido muitas críticas, enquanto o governo petista mantém o silencio, apesar de elevados investimentos cruéis e insustentáveis, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, na JBS.

Cristiane Mazzetti, do Greenpeace Brasil, afirmou que não é “surpreendente o fato de a JBS ter obtido aval para entrar na bolsa de Nova York, diante do atual cenário político norte-americano”. Para ela, apesar dos alertas, o “aceite foi concedido em alinhamento com um governo que recorre ao negacionismo climático”.

Por outro lado, a entidade ambientalista Mighty Earth fez uma série de denúncias da JBS, em termos de violações ambientais e de direitos humanos, se expressando nos seguintes termos: “Esperamos que a Bolsa de Valores de Nova York não seja tão fácil de corromper e mantenha seus padrões, mantendo uma empresa conhecida por corrupção e desonestidade fora do mercado”.

Segundo a imprensa, os irmãos Batista voltaram ao cenário político com a volta do Governo Lula, que tem privilegiado a empresa com a dispensa de multas bilionárias. Depois do histórico negro da JBS no cenário político brasileiro é preciso que a sociedade brasileira, principalmente os órgãos da Justiça, fiquem atentos sobre como esta empresa vai se comportar nas próximas eleições.

É realmente estranho o comportamento da JBS de entrar na Bolsa de Nova York, diante de seu histórico, ímpeto de ganância e avanços de desmatamento no país, que precisa ser cada vez mais contido. Mais investimentos cruéis e insustentáveis do governo e da JBS no país estão nos assombrando, diante de tanta destruição ambiental. 

Por fim, diante das últimas notícias, críticas procedentes e opiniões, estamos vendo a JBS como uma lula vampira se unindo à Trump e ao governo petista para destruir o resto da Amazônia e do Brasil. 

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